• 21 Maio 2018

    CELESTE RODRIGUES ABRAÇOU O FADO AOS 22 ANOS, O FADO HOMENAGEOU-A AOS 73 ANOS DE CARREIRA

    “Cantar é sempre uma alegria, mas ainda mais nesta idade, porque não é fácil ter ainda um bocadinho de voz para me atrever a cantar.”

    A frase, dita estes dias pela fadista Celeste Rodrigues, é reveladora da sua lucidez, da humildade que personifica e dispensa quem a apregoa, dos sentimentos e vitalidade que percorrem esta fadista, dos pés à cabeça, e se exprimem num delicado e sonoro fio de voz.

    Na homenagem que lhe fizeram, juntaram-se alguns amigos do Fado no Palco do Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa: Teresinha Landeiro, Fábia Rebordão, Kátia Guerreiro, Duarte, Hélder Moutinho e Jorge Fernando.

    Acompanharam, Pedro Castro (guitarra portuguesa), André Ramos (viola), Francisco Gaspar (viola baixo), e também o bisneto Gaspar Varela (guitarra portuguesa).

    Celeste Rodrigues, decano do fado, é por muitos respeitada e acarinhada. Todas as sextas-feiras e sábados ruma ao Bairro Alto, à casa de fados mais antiga em Lisboa, Café Luso, onde Portugueses e estrangeiros se rendem à sua presença, dela sempre se esperando o atrevimento de cantar, como gosta, pode e consegue.